Prólogo
| Portugal na Idade Média
| Acervo existente
| As Descobertas
| Cartografia e Náutica
Novos Mundos – Velhos Impérios
| Portugal no Ultramar
| Os Gabinetes de Curiosidades
Portugal no século XVI
| Conflitos internacionais
| A imagem do Outro
Ainda sob o reinado de D. João II ( 1481–1495), a monarquia portuguesa conseguiu impor-se perante o poder feudal, orientado para o interior, assumindo para si a Expansão Marítima como objectivo prioritário e contando, para tal, com o apoio da burguesia. Estavam assim definidas as bases para a prosperidade cultural e económica que o país iria viver, sob o reinado de D. Manuel, o Bem-Aventurado (1495–1521). Impulsionado, ainda, por um messianismo militante, tornou então possível concretizar alguns dos objectivos imperiais no Atlântico e na Ásia. Com a construção do império colonial, a coroa portuguesa tornou-se a uma das monarquias mais abastadas da Europa. Este desenvolvimento proporcionou um equilíbrio entre as ambições militares da nobreza, que também participava no comércio e os interesses económicos tanto do reino como da população urbana. A estabilização política interna, ancorada pela reforma e a ampliação da administração central do reino, acompanhou uma política externa de fusão dos mercados ibéricos, numa união pessoal conduzida por Portugal. O enlace de D. Manuel com a princesa castelhana Dona Isabel, em 1497, serviu, igualmente, de pretexto para acelerar o processo contra a população judaica. Em 1496, a sua conversão compulsiva já tinha sido decretada. As outras medidas para a implementação desta ordem, não foram bem sucedidas, para bem do país, até ao estabelecimento da Inquisição, em 1536.
Livro 1° de Além-Douro da Leitura Nova
Desconhecido, 1521
Lisboa, Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo
Vista do Mosteiro dos Jerónimos da Praia de Belém
Filipe Lobo
1657–1660
Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga